Vivemos tempos em que o celular parece extensão da nossa mão. Um choro do bebê? Vamos direto ao Google. Uma dúvida sobre introdução alimentar? Vídeo no YouTube. Birra? Corre pro Instagram buscar aquela especialista. E assim, sem perceber, a gente vai terceirizando o instinto.
A maternidade digital tem seu valor. A gente encontra conselhos, acolhimento, aprendizado. Mas ela não pode substituir o que só você pode oferecer: a presença real, o olho no olho, o acolhimento no silêncio, o toque de verdade que nenhum algoritmo conhece.
O perigo é que, na tentativa de fazer tudo “certo”, a gente se distancia do mais importante: estar com o filho, e não apenas estudando sobre ele.
Nenhum vídeo viral conhece seu bebê como você. Nenhum post sabe o que ele precisa naquele momento. Nenhuma influencer, por mais competente que seja, vai ouvir seu filho chorar às 3 da manhã. Isso é seu. E é potente.
Sim, dá medo errar. E é por isso que a gente busca tanto. Mas às vezes, o excesso de informação só gera mais ansiedade. Porque o que serve para o bebê da internet pode não servir pro seu. Porque maternidade não é tutorial — é vivência.
Por isso, coloque o celular de lado às vezes. Escute seu bebê. Observe. Sinta. Crie conexão, e não apenas referências. Use a internet como apoio, não como manual. E sempre que duvidar, lembre:
👉🏼 Quem cria seu filho não é o Instagram — é você.
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