Para muitos, pilotar uma moto é sinônimo de liberdade. Mas o que define um bom motociclista hoje em dia?

A imagem clássica do “piloto raiz” — que aprendeu sozinho, pegou estrada sem saber o que era contra esterço, e até hoje se orgulha de nunca ter feito um curso — ainda resiste. Mas ela está ficando no retrovisor. E isso é ótimo.

O motociclista moderno entende que saber pilotar vai muito além de dominar o acelerador. Ele investe em conhecimento, estuda técnica, entende a física por trás de cada curva e, acima de tudo, valoriza a própria vida. Ele sabe que equipamento de proteção não é fantasia, que aderência muda a cada metro e que respeito ao trânsito não é fraqueza — é inteligência.

Não importa se você pilota uma 160cc ou uma big trail de última geração. O que importa é a consciência na pilotagem. Porque acredite: mais do que potência, o que salva vidas é a atitude.

E antes que os motoristas digam que “essa coluna é só para quem anda de moto”, um recado: todo motorista é, em algum momento, responsável por um motociclista. Seja ao mudar de faixa, abrir uma porta ou frear sem aviso. Quanto mais você entende o outro lado, mais preparado está para evitar o pior.

Então fica o convite: revisite sua forma de pilotar — ou dirigir. Você pode descobrir que há muito o que evoluir… e isso é libertador.

Na próxima semana, vamos falar sobre um tema quente: carros e motos — como (não) se entendem nas ruas.

Spoiler: empatia salva. Até lá e — ACREDITA! 

Me siga no Instagram: @diegofrank 

Lá compartilho testes de modelos, eventos, cursos de pilotagem e muita coisa do mundo dos motores!